Depois do carnaval, o evento mais esperado do calendário brasileiro são as festas juninas, que animam todo mês de Junho com muita música caipira, quadrilhas, comidas e bebidas típicas em homenagem a três santos católicos: santo Antonio são João e são Pedro.
Teria algum problema os evangélicos acompanharem seus filhos em uma dessas festas juninas realizadas nas escolas, quando as crianças , vestidas a caráter (de caipirinha), dançam quadrilha e se fartam dos pratos oferecidos nessas ocasiões: cachorro-quente, pipoca, milho verde, etc.?
É óbvio que nenhum crente participa dessas festas com objetivo de praticar a idolatria, pois tal procedimento, por si só, é condenado por Deus, mas nestas festas ocorrem rezas, canções e missas; as comidas e doces são oferecidos a estes santos – claro que os que comem não são santos, mas o que participam dela. Este procedimento de “oferecer comida aos santos” é muito parecido aos despachos espíritas nos cemitérios e encruzilhadas; talvez a diferença seja o local da “festa”. Inclusive a competição entre clubes, famílias ou grupos para realizarem a maior ou a melhor festa junina da rua, do bairro, etc.
As origens dessa comemoração também remontam à antiguidade, quando se prestava culto à deusa Juno da mitologia romana. Os festejos em homenagem a essa deusa eram denominados “junônias”. Daí uma das procedências do atual nome “festa junina”.
Tais celebrações coincidiam com as festas em que a Igreja católica comemorava a data do nascimento de são João. O catolicismo não conseguiu impedir sua realização. Por isso,as comemorações não foram extintas e, sim, adaptadas para o calendário cristão. Como o catolicismo ganhava cada vez mais adeptos nesses festejos, acabou se homenageando também são João. É por isso que no início as festas eram chamadas de Joaninas e os primeiros países a comemorá-las foram : França, Itália, Espanha e Portugal. Foram os jesuítas portugueses que trouxeram os festejos joaninos para o Brasil.
Elias desafiou o povo de Israel a escolher entre Deus e Baal.”Até quando coxeareis entre dois pensamentos?Se o Senhor é Deus,segui-o,e se Baal,segui-o”(lRs18:21).Devemos tomar muito cuidado para não nos envolvermos com práticas herdadas do paganismo.Pois é muito arriscada a mistura de costumes religiosos,impróprios à luz da bíblia,adotada por alguns evangélicos.O teor religiosos das festas juninas não passa de um ato idólatra quando se presta culto a santo Antonio,são João e são Pedro.Como crentes,devemos adorar somente a Deus:”Ao Senhor teu Deus adorarás,e só a Ele servirás”(Mt 4:10).
Se Deus rejeitou as festas de Israel que eram dedicadas somente a Ele (Amós 5:21-23), mas que haviam sido mescladas com elementos dos cultos pagãos dos países vizinhos, não rejeitaria com mais veemência ainda as ditas festas “cristãs” dedicadas aos santos?
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